segunda-feira, 12 de abril de 2010

O Bolsa Família ganhou uma música que já é sucesso



domingo, 11 de abril de 2010

Apesar dos torpedos de J. Santana, o lançamento de Serra foi um sucesso



sábado, 10 de abril de 2010

O Brasil não foi descoberto em 2003. O Brasil pode mais.


O discurso de um candidato com postura de estadista

O Brasil pode mais

Venho hoje, aqui, falar do meu amor pelo Brasil; falar da minha vida; falar da minha experiência; falar da minha fé; falar das minhas esperanças no Brasil. E mostrar minha disposição de assumir esta caminhada. Uma caminhada que vai ser longa e difícil mas que com a ajuda de Deus e com a força do povo brasileiro será com certeza vitoriosa.

Alguns dias atrás, terminei meu discurso de despedida do Governo de São Paulo afirmando minha convicção de que o Brasil pode mais. Quatro palavras, em meio a muitas outras. Mas que ganharam destaque porque traduzem de maneira simples e direta o sentimento de milhões de brasileiros: o de que o Brasil, de fato, pode mais. E é isto que está em jogo nesta hora crucial!

Nos últimos 25 anos, o povo brasileiro alcançou muitas conquistas: retomamos a Democracia, arrancamos nas ruas o direito de votar para presidente, vivemos hoje num país sem censura e com uma imprensa livre. Somos um Estado de Direito Democrático. Fizemos uma nova Constituição, escrita por representantes do povo. Com o Plano Real, o Brasil transformou sua economia a favor do povo, controlou a inflação, melhorou a renda e a vida dos mais pobres, inaugurou uma nova Era no Brasil. Também conquistamos a responsabilidade fiscal dos governos. Criamos uma agricultura mais forte, uma indústria eficiente e um sistema financeiro sólido. Fizemos o Sistema Único de Saúde, conseguimos colocar as crianças na escola, diminuímos a miséria, ampliamos o consumo e o crédito, principalmente para os brasileiros mais pobres. Tudo isso em 25 anos. Não foram conquistas de um só homem ou de um só Governo, muito menos de um único partido. Todas são resultado de 25 anos de estabilidade democrática, luta e trabalho. E nós somos militantes dessa transformação, protagonistas mesmo, contribuímos para essa história de progresso e de avanços do nosso País. Nós podemos nos orgulhar disso.

Mas, se avançamos, também devemos admitir que ainda falta muito por fazer. E se considerarmos os avanços em outros países e o potencial do Brasil, uma conclusão é inevitável: o Brasil pode ser muito mais do que é hoje.

Mas para isso temos de enfrentar os problemas nacionais e resolvê-los, sem ceder à demagogia, às bravatas ou à politicagem. E esse é um bom momento para reafirmarmos nossos valores. Começando pelo apreço à Democracia Representativa, que foi fundamental para chegarmos aonde chegamos. Devemos respeitá-la, defendê-la, fortalecê-la. Jamais afrontá-la.

Democracia e Estado de Direito são valores universais, permanentes, insubstituíveis e inegociáveis. Mas não são únicos. Honestidade, verdade, caráter, honra, coragem, coerência, brio profissional, perseverança são essenciais ao exercício da política e do Poder. É nisso que eu acredito e é assim que eu ajo e continuarei agindo. Este é o momento de falar claro, para que ninguém se engane sobre as minhas crenças e valores. É com base neles que também reafirmo: o Brasil, meus amigos e amigas, pode mais.

Governos, como as pessoas, têm que ter alma. E a alma que inspira nossas ações é a vontade de melhorar a vida das pessoas que dependem do estudo e do trabalho, da Saúde e da Segurança. Amparar os que estão desamparados.

Sabem quantas pessoas com alguma deficiência física existem no Brasil? Mais de 20 milhões - a esmagadora maioria sem o conforto da acessibilidade aos equipamentos públicos e a um tratamento de reabilitação. Os governos, como as pessoas, têm que ser solidários com todos e principalmente com aqueles que são mais vulneráveis.

Quem governa, deve acreditar no planejamento de suas ações. Cultivar a austeridade fiscal, que significa fazer melhor e mais com os mesmos recursos. Fazer mais do que repetir promessas. O governo deve ouvir a voz dos trabalhadores e dos desamparados, das mulheres e das famílias, dos servidores públicos e dos profissionais de todas as áreas, dos jovens e dos idosos, dos pequenos e dos grandes empresários, do mercado financeiro, mas também do mercado dos que produzem alimentos, matérias-primas, produtos industriais e serviços essenciais, que são o fundamento do nosso desenvolvimento, a máquina de gerar empregos, consumo e riqueza.

O governo deve servir ao povo, não a partidos e a corporações que não representam o interesse público. Um governo deve sempre procurar unir a nação. De mim, ninguém deve esperar que estimule disputas de pobres contra ricos, ou de ricos contra pobres. Eu quero todos, lado a lado, na solidariedade necessária à construção de um país que seja realmente de todos.

Ninguém deve esperar que joguemos estados do Norte contra estados do Sul, cidades grandes contra cidades pequenas, o urbano contra o rural, a indústria contra os serviços, o comércio contra a agricultura, azuis contra vermelhos, amarelos contra verdes. Pode ser engraçado no futebol. Mas não é quando se fala de um País. E é deplorável que haja gente que, em nome da política, tente dividir o nosso Brasil.

Não aceito o raciocínio do nós contra eles. Não cabe na vida de uma Nação. Somos todos irmãos na pátria. Lutamos pela união dos brasileiros e não pela sua divisão. Pode haver uma desavença aqui outra acolá, como em qualquer família. Mas vamos trabalhar somando, agregando. Nunca dividindo. Nunca excluindo. O Brasil tem grandes carências. Não pode perder energia com disputas entre brasileiros. Nunca será um país desenvolvido se não promover um equilíbrio maior entre suas regiões. Entre a nossa Amazônia, o Centro Oeste e o Sudeste. Entre o Sul e o Nordeste. Por isso, conclamo: Vamos juntos. O Brasil pode mais. O desenvolvimento é uma escolha. E faremos essa escolha. Estamos preparados para isso.

Ninguém deve esperar que joguemos o governo contra a oposição, porque não o faremos. Jamais rotularemos os adversários como inimigos da pátria ou do povo. Em meio século de militância política nunca fiz isso. E não vou fazer. Eu quero todos juntos, cada um com sua identidade, em nome do bem comum.

Na Constituinte fiz a emenda que permitiu criar o FAT, financiar e fortalecer o BNDES e tirar do papel o seguro-desemprego - que hoje beneficia 10 milhões de trabalhadores. Todos os partidos e blocos a apoiaram. No ministério da Saúde do governo Fernando Henrique tomei a iniciativa de enviar ou refazer e impulsionar seis projetos de lei e uma emenda constitucional - a criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e da Agência Nacional de Saúde, a implantação dos genéricos, a proibição do fumo nos aviões e da propaganda de cigarros, a regulamentação dos planos de saúde, o combate à falsificação de remédios e a PEC 29, que vinculou recursos à Saúde nas três esferas da Federação - todos, sem exceção, aprovados pelos parlamentares do governo e da oposição. É assim que eu trabalho: somando e unindo, visando ao bem comum. Os membros do Congresso que estão me ouvindo, podem testemunhar: suas emendas ao orçamento da Saúde eram acolhidas pela qualidade, nunca devido à sua filiaç ão partidária.

Se o povo assim decidir, vamos governar com todas e com todos, sem discriminar ninguém. Juntar pessoas em vez de separá-las; convidá-las ao diálogo, em vez de segregá-las; explicar os nossos propósitos, em vez de hostilizá-las. Vamos valorizar o talento, a honestidade e o patriotismo em vez de indagar a filiação partidária.

Minha história de vida e minhas convicções pessoais sempre estiveram comprometidas com a unidade do país e com a unidade do seu povo. Sou filho de imigrantes, morei e cresci num bairro de trabalhadores que vinham de todas as partes, da Europa, do Nordeste, do Sul. Todos em busca de oportunidade e de esperança.

A liderança no movimento estudantil me fez conhecer e conviver com todo o Brasil logo ao final da minha adolescência. Aliás, na época, aprendi mesmo a fazer política no Rio, em Minas, na Bahia e em Pernambuco, aos 21 anos de idade. O longo exílio me levou sempre a enxergar e refletir sobre o nosso país como um todo.

Minha história pessoal está diretamente vinculada à valorização do trabalho, à valorização do esforço, à valorização da dedicação. Lembro-me do meu pai, um modesto comerciante de frutas no mercado municipal: doze horas de jornada de trabalho nos dias úteis, dez horas no sábado, cinco horas aos domingos. Só não trabalhava no dia 1 de janeiro. Férias? Um luxo, pois deixava de ganhar o dinheiro da nossa subsistência. Um homem austero, severo, digno. Seu exemplo me marcou na vida e na compreensão do que significa o amor familiar de um trabalhador: ele carregava caixas de frutas para que um dia eu pudesse carregar caixas de livros.

E eu me esforço para tornar digno o trabalho de todo homem e mulher, do ser humano como ele foi. Porque vejo a imagem de meu pai em cada trabalhador. Eu a vi outro dia, na inauguração do Rodoanel, quando um dos operários fez questão de me mostrar com orgulho seu nome no mural que eu mandei fazer para exibir a identidade de todos os trabalhadores que fizeram aquela obra espetacular. Por que o mural? Por justo reconhecimento e porque eu sabia que despertaria neles o orgulho de quem sabe exercer a profissão. Um momento de revelação a si mesmos de que eles são os verdadeiros construtores nesta nação.

Eu vejo em cada criança na escola o menino que eu fui, cheio de esperanças, com o peito cheio de crença no futuro. Quando prefeito e quando governador, passei anos indo às escolas para dar aula (de verdade) à criançada da quarta série. Ia reencontrar-me comigo mesmo. Porque tudo o que eu sou aprendi em duas escolas: a escola pública e a escola da vida pública. Aliás, e isto é um perigo dizer, com freqüência uso senhas de computador baseadas no nome de minhas professoras no curso primário. E toda vez que escrevo lembro da sua fisionomia, da sua voz, do seu esforço, e até das broncas, de um puxão de orelhas, quando eu fazia alguma bagunça.

Mas é por isso tudo que sempre lutei e luto tanto pela educação dos milhões de filhos do Brasil. No país com que sonho para os meus netos, o melhor caminho para o sucesso e a prosperidade será a matrícula numa boa escola, e não a carteirinha de um partido político. E estou convencido de uma coisa: bons prédios, serviços adequados de merenda, transporte escolar, atividades esportivas e culturais, tudo é muito importante e deve ser aperfeiçoado. Mas a condição fundamental é a melhora do aprendizado na sala de aula, propósito bem declarado pelo governo, mas que praticamente não saiu do papel. Serão necessários mais recursos. Mas pensemos no custo para o Brasil de não ter essa nova Educação em que o filho do pobre freqüente uma escola tão boa quanto a do filho do rico. Esse é um compromisso.

É preciso prestar atenção num retrocesso grave dos últimos anos: a estagnação da escolaridade entre os adolescentes. Para essa faixa de idade, embora não exclusivamente para ela, vamos turbinar o ensino técnico e profissional, aquele que vira emprego. Emprego para a juventude, que é castigada pela falta de oportunidades de subir na vida. E vamos fazer de forma descentralizada, em parcerias com estados e municípios, o que garante uma vinculação entre as escolas técnicas e os mercados locais, onde os empregos são gerados. Ensino de qualidade e de custos moderados, que nos permitirá multiplicar por dois ou três o número de alunos no país inteiro, num período de governo. Sim, meus amigos e amigas, o Brasil pode mais.

Podemos e devemos fazer mais pela saúde do nosso povo. O SUS foi um filho da Constituinte que nós consolidamos no governo passado, fortalecendo a integração entre União, Estados e Municípios; carreando mais recursos para o setor; reduzindo custos de medicamentos; enfrentando com sucesso a barreira das patentes, no Brasil e na Organização Mundial do Comércio; ampliando o sistema de atenção básica e o Programa Saúde da Família em todo o Brasil; prestigiando o setor filantrópico sério, com quem fizemos grandes parcerias, dos hospitais até a prevenção e promoção da Saúde, como a Pastoral da Criança; fazendo a melhor campanha contra a AIDS do mundo em desenvolvimento; organizando os mutirões; fazendo mais vacinações; ampliando a assistência às pessoas com deficiência; cerceando o abuso do incentivo ao cigarro e ao tabaco em geral. E muitas outras coisas mais. De fato, e mais pelo que aconteceu na primeira metade do governo, a Saúde estagnou ou avançou pouco. Mas a Saúde pode avanç ar muito mais. E nós sabemos como fazer isso acontecer.

Saúde é vida, Segurança também. Por isso, o governo federal deve assumir mais responsabilidades face à gravidade da situação. E não tirar o corpo fora porque a Constituição atribui aos governos estaduais a competência principal nessa área. Tenho visto gente criticar o Estado Mínimo, o Estado Omisso. Concordo. Por isso mesmo, se tem área em que o Estado não tem o direito de ser mínimo, de se omitir, é a segurança pública. As bases do crime organizado estão no contrabando de armas e de drogas, cujo combate efetivo cabe às autoridades federais. Ou o governo federal assume de vez, na prática, a coordenação efetiva dos esforços nacionalmente, ou o Brasil não tem como ganhar a guerra contra o crime e proteger nossa juventude.

Qual pai ou mãe de família não se sente ameaçado pela violência, pelo tráfico e pela difusão do uso das drogas? As drogas são hoje uma praga nacional. E aqui também o Governo tem de investir em clínicas e programas de recuperação para quem precisa e não pode ser tolerante com traficantes da morte. Mais ainda se o narcotráfico se esconde atrás da ideologia ou da política. Os jovens são as grandes vítimas. Por isso mesmo, ações preventivas, educativas, repressivas e de assistência precisam ser combinadas com a expansão da qualificação profissional e a oferta de empregos.

Uma coisa que precisa acabar é a falsa oposição entre construir escolas e construir presídios. Muitas vezes, essa é a conversa de quem não faz nem uma coisa nem outra. É verdade que nossos jovens necessitam de boas escolas e de bons empregos, mas se o indivíduo comete um crime ele deve ser punido. Existem propostas de impor penas mais duras aos criminosos. Não sou contra, mas talvez mais importante do que isso seja a garantia da punição. O problema principal no Brasil não são as penas supostamente leves. É a quase certeza da impunidade. Um país só tem mais chance de conseguir a paz quando existe a garantia de que a atitude criminosa não vai ficar sem castigo.

Eu quero que meus netos cresçam num país em que as leis sejam aplicadas para todos. Se o trabalhador precisa cumprir a lei, o prefeito, o governador e o presidente da República também tem essa obrigação. Em nosso país, nenhum brasileiro vai estar acima da lei, por mais poderoso que seja. Na Segurança e na Justiça, o Brasil também pode mais.

Lembro que os investimentos governamentais no Brasil, como proporção do PIB, ainda são dos mais baixos do mundo em desenvolvimento. Isso compromete ou encarece a produção, as exportações e o comércio. Há uma quase unanimidade a respeito das carências da infra-estrutura brasileira: no geral, as estradas não estão boas, faltam armazéns, os aeroportos vivem à beira do caos, os portos, por onde passam nossas exportações e importações, há muito deixaram de atender as necessidades. Tem gente que vê essas carências apenas como um desconforto, um incômodo. Mas essa é uma visão errada. O PIB brasileiro poderia crescer bem mais se a infra-estrutura fosse adequada, se funcionasse de acordo com o tamanho do nosso país, da população e da economia.

Um exemplo simples: hoje, custa mais caro transportar uma tonelada de soja do Mato Grosso ao porto de Paranaguá do que levar a mesma soja do porto brasileiro até a China. Um absurdo. A conseqüência é menos dinheiro no bolso do produtor, menos investimento e menos riqueza no interior do Brasil. E sobretudo menos empregos.

Temos inflação baixa, mais crédito e reservas elevadas, o que é bom, mas para que o crescimento seja sustentado nos próximos anos não podemos ter uma combinação perversa de falta de infra-estrutura, inadequações da política macroeconômica, aumento da rigidez fiscal e vertiginoso crescimento do déficit do balanço de pagamentos. Aliás, o valor de nossas exportações cresceu muito nesta década, devido à melhora dos preços e da demanda por nossas matérias primas. Mas vai ter de crescer mais. Temos de romper pontos de estrangulamento e atuar de forma mais agressiva na conquista de mercados. Vejam que dado impressionante: nos últimos anos, mais de 100 acordos de livre comércio foram assinados em todo o mundo. São um instrumento poderoso de abertura de mercados. Pois o Brasil, junto com o MERCOSUL, assinou apenas um novo acordo (com Israel), que ainda não entrou em vigência!

Da mesma forma, precisamos tratar com mais seriedade a preservação do meio-ambiente e o desenvolvimento sustentável. Repito aqui o que venho dizendo há anos: é possível, sim, fazer o país crescer e defender nosso meio ambiente, preservar as florestas, a qualidade do ar a contenção das emissões de gás carbônico. É dever urgente dar a todos os brasileiros saneamento básico, que também é meio ambiente. Água encanada de boa qualidade, esgoto coletado e tratado não são luxo. São essenciais. São Saúde. São cidadania. A economia verde é, ao contrário do que pensam alguns, uma possibilidade promissora para o Brasil. Temos muito por fazer e muito o que progredir, e vamos fazê-lo.

Também não são incompatíveis a proteção do meio ambiente e o dinamismo extraordinário de nossa agricultura, que tem sido a galinha de ovos de ouro do desenvolvimento do país, produzindo as alimentos para nosso povo, salvando nossas contas externas, contribuindo para segurar a inflação e ainda gerar energia! Estou convencido disso e vamos provar o acerto dessa convicção na prática de governo. Sabem por quê? Porque sabemos como fazer e porque o Brasil pode mais!

O Brasil está cada vez maior e mais forte. É uma voz ouvida com respeito e atenção. Vamos usar essa força para defender a autodeterminação dos povos e os direitos humanos, sem vacilações. Eu fui perseguido em dois golpes de estado, tive dois exílios simultâneos, do Brasil e do Chile. Sou sobrevivente do Estádio Nacional de Santiago, onde muitos morreram. Por algum motivo, Deus permitiu que eu saísse de lá com vida. Para mim, direitos humanos não são negociáveis. Não cultivemos ilusões: democracias não têm gente encarcerada ou condenada à forca por pensar diferente de quem está no governo. Democracias não têm operários morrendo por greve de fome quando discordam do regime.

Nossa presença no mundo exige que não descuidemos de nossas Forças Armadas e da defesa de nossas fronteiras. O mundo contemporâneo é desafiador. A existência de Forças Armadas treinadas, disciplinadas, respeitadoras da Constituição e das leis foi uma conquista da Nova República. Precisamos mantê-las bem equipadas, para que cumpram suas funções, na dissuasão de ameaças sem ter de recorrer diretamente ao uso da força e na contribuição ao desenvolvimento tecnológico do país.

Como falei no início, esta será uma caminhada longa e difícil. Mas manteremos nosso comportamento a favor do Brasil. Às provocações, vamos responder com serenidade; às falanges do ódio que insistem em dividir a nação vamos responder com nosso trabalho presente e nossa crença no futuro. Vamos responder sempre dizendo a verdade. Aliás, quanto mais mentiras os adversários disserem sobre nós, mais verdades diremos sobre eles.

O Brasil não tem dono. O Brasil pertence aos brasileiros que trabalham; aos brasileiros que estudam; aos brasileiros que querem subir na vida; aos brasileiros que acreditam no esforço; aos brasileiros que não se deixam corromper; aos brasileiros que não toleram os malfeitos; aos brasileiros que não dispõem de uma 'boquinha'; aos brasileiros que exigem ética na vida pública porque são decentes; aos brasileiros que não contam com um partido ou com alguma maracutaia para subir na vida.

Este é o povo que devemos mobilizar para a nossa luta; este é o povo que devemos convocar para a nossa caminhada; este é o povo que quer, porque assim deve ser, conservar as suas conquistas, mas que anseia mais. Porque o Brasil, meus amigos e amigas, pode mais. E, por isso, tem de estar unido. O Brasil é um só.

Pretendo apresentar ao Brasil minha história e minhas idéias. Minha biografia. Minhas crenças e meus valores. Meu entusiasmo e minha confiança. Minha experiência e minha vontade.

Vou lhes contar uma coisa. Desde cedo, quando entrei na vida pública, descobri qual era a motivação maior, a mola propulsora da atividade política. Para mim, a motivação é o prazer. A vida pública não é sacrifício, como tantos a pintam, mas sim um trabalho prazeroso. Só que não é o mero prazer do desfrute. É o prazer da frutificação. Não é um sonho de consumo. É um sonho de produção e de criação. Aprendi desde cedo que servir é bom, nos faz felizes, porque nos dá o sentido maior de nossas existências, porque nos traz uma sensação de bem estar muito mais profunda do que quaisquer confortos ou vantagens propiciados pelas posições de Poder. Aprendi que nada se compara à sensação de construir algo de bom e duradouro para a sociedade em que vivemos, de descobrir soluções para os problemas reais das pessoas, de fazer acontecer.

O grande escritor mineiro Guimarães Rosa, escreveu: O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. Concordo. É da coragem que a vida quer que nós precisamos agora.

Coragem para fazer um projeto de País, com sonhos, convicções e com o apoio da maioria.

Juntos, vamos construir o Brasil que queremos, mais justo e mais generoso. Eleição é uma escolha sobre o futuro. Olhando pra frente, sem picuinhas, sem mesquinharias, eu me coloco diante do Brasil, hoje, com minha biografia, minha história política e com. esperança no nosso futuro. E determinado a fazer a minha parte para construir um Brasil melhor. Quero ser o presidente da união. Vamos juntos, brasileiros e brasileiras, porque o Brasil pode mais.

Lula desafia a Justiça e chama Dilma de futura presidente

DEU NO BLOG DO NOBLAT


De Maria Lima, Gerson Camarotti e Luiza Damé, de O Globo:
O presidente Luiz Inácio da Silva desafiou a legislação eleitoral na noite desta quinta-feira, em evento festivo do PCdoB para oficializar apoio à presidenciável do PT, Dilma Rousseff.
Lula chamou sua candidata de futura presidente do Brasil - tratando-a várias vezes como já eleita - e, embora tenha dito no início do discurso que precisava controlar as palavras, afirmou que os políticos não podem mais ficar submetidos a decisões de um juiz a cada eleição.
Foi o primeiro evento em que Lula e Dilma estiveram juntos depois que ela saiu da Casa Civil. 
- Quando eu estiver fora (do governo), vou ter força para evitar que se faça com a Dilma o que fizeram comigo em 2005 (aparentemente, ele falava da investigação do mensalão do PT). Vou gritar mais, vou ter mais liberdade. Não vou ser instituição. Vou arregaçar as mangas para fazer a reforma política, porque não podemos ficar subordinados ao que um juiz diz que podemos ou não fazer. Vou poder gritar mais, perturbar mais - disse Lula, em tom exaltado.
Várias vezes, ao longo do discurso de quase uma hora, Lula exaltou as qualidades de sua candidata:
.- O PT está dando uma candidata... e vocês jamais vão se envergonhar dessa companheira. Vão perceber lealdade, muita competência. Hoje não tem ninguém mais preparado do ponto de vista técnico para governar este país do que esta senhora Dilma Rousseff, futura presidenta deste país. Até a vitória!
Antes, disse que sabe que não terá uma campanha fácil e que não teme o debate:
- Porque somos mais fortes. Estamos mais preparados, temos história. Nenhum de nós tem que ter vergonha de debater nenhum assunto.
O presidente se esmerou tanto nos elogios a Dilma que exagerou:
- Vocês vão fazer campanha para uma mulher cuja história é motivo de orgulho. Se eu conhecesse ela (sic) antes de ser candidato, eu não seria (candidato), porque teria indicado ela (sic). Pela primeira vez, o PCdoB não vai trabalhar na minha campanha, mas vai ter uma candidata mais simpática e mais bonita.

O que dizer de um presidente da república que em plena gestão do seu cargo faz afirmações como estas. Só rindo mesmo e muito. 









quarta-feira, 7 de abril de 2010

A heresia de Dilma comparando Lula a Tancredo

Quando uma candidata não é do "ramo", não adianta o esforço de marqueteiros para dar visibilidade às suas ações. Tudo que ela fala soa falso e a emenda acaba saindo pior do que o soneto. Essa última da candidata do PT, Dilma Rousseff, de querer comparar o presidente Lula a Tancredo Neves, é uma heresia que, se dita na Idade Média, certamente, os bispos a levariam à fogueira.
Citando uma afirmação de Tancredo Neves que disse:

- Enganam-se os que imaginam possível levantar uma nação rica e poderosa sobre os ombros de um povo explorado, doente, marginalizado e triste. Uma nação só crescerá quando crescer em cada um de seus cidadãos.

Essa é uma afirmação de um grande brasileiro que, infelizmente, o Brasil não teve a oportunidade de usufruir de sua sabedoria como presidente. Em seu lugar entrou o bigodudo do José Sarney que foi um desastre que todos conhecem.
Para uma platéia de estudantes em São João Del Rei, Dilma disse:

- As palavras de Tancredo não podem ser esquecidas. Elas têm e devem nos inspirar. O governo Lula do qual me orgulho, repito, de ter feito parte, realizou na prática o sonho de Tancredo Neves, ou melhor dizendo, começou a realizar o sonho de Tancredo Neves.

Lula, nem em sonho pode ser comparado a Tancredo Neves. O que Lula fez foi tirar o brasileiro da produção ao dar esmolas como o bolsa família, o bolsa gás, o bolsa leite e outras bolsinhas. E o pior, ele dá com uma mão e tira com a outra, pois taxa 44% de impostos em cima dessa classe. Isso é submeter ao julgo um povo inocente, iletrado e que acredita que essa esmola é o melhor que o seu país pode fazer por ele.
O que o brasileiro precisa é ver essa senhora sem a máscara desse sorriso falso que os marqueteiros pregaram no seu rosto. E o que esses marqueteiros precisam aprender é que não podem ficar comparando os nossos heróis com qualquer um. Respeito é bom e eles merecem.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Wall Street Journal: o melhor que Lula fez como executivo-chefe do país foi não fazer nada

DEU NO ESTADÃO
Após publicar um caderno inteiro defendendo a tese de que o Brasil tem força para se tornar uma potência mundial, o diário norte-americano The Wall Street Journal traz nesta segunda-feira um editorial com o título “Freie seu entusiasmo com o Brasil”, em que critica a burocracia no País e a proposta de mudar o modelo de exploração do petróleo.
“O presidente Lula da Silva ganha elogios de empresários como Eike Batista, mas uma retrospectiva desde a sua posse mostra que o melhor que ele fez como executivo-chefe do país foi não fazer nada”, diz o texto. “Quer dizer, ele não desfez as conquistas monetárias e fiscais de [Fernando Henrique] Cardoso.”  

A autora do editorial, Mary Anastasia O’Grady, disse que escreveu o artigo após ter se encontrado com o bilionário brasileiro Eike Batista em Nova York, durante o seminário “Invest in Rio”, promovido pelo próprio Wall Street Journal.

O editorial diz que “desde que o Brasil descobriu abundante quantidade de petróleo em sua costa em 2007, parece ter abandonado até as mais modestas reformas”. O texto diz que no País a estrutura de taxas e regulações do mercado é “tão sufocante que negócios pequenos e médios têm que ir para a informalidade para sobreviver”.

A autora duvida da afirmação feita a ela por Eike de que a informalidade está diminuindo no Brasil. “É difícil provar, mas mesmo que seja verdade, parece se dever mais à repressão por parte das autoridades do que a reformas”, diz O’Grady, citando que o País está em 129º lugar no ranking “Facilidade para fazer negócios”, do Banco Mundial.

O’Grady reclama que Eike (descrito como “um barão do petróleo”) comemora o “aumento do protecionismo” com o projeto de mudar a forma de exploração do pré-sal. Na conclusão, o jornal norte-americano diz que “com amplas descobertas de petróleo no mar e com o aumento de receita do governo que isso implica, políticos brasileiros agora esperam rolar no dinheiro”.

domingo, 4 de abril de 2010

Reinaldo Azevedo em entrevista polêmica ao Canal Rural

Entrevista com o jornalista Reinaldo Azevedo ao Canal Rural. Assista. Vale.

Saneamento do Brasil é um dos piores do mundo

A vida pacata de Zenilda Barbosa Firmino, moradora há 25 anos do Núcleo Rural Taquara, a cerca de 50km do Plano Piloto, nada tem a ver com o horror terrorista do Afeganistão, a matança provocada pela guerra civil no Timor Leste ou a fome que dizima milhares no Sudão. Em um ponto, porém, a realidade da mulher de 54 anos se aproxima muito do ambiente vivenciado nesses países marcados por miséria extrema. É que no Brasil apenas 23,1% da população rural têm acesso a esgotamento sanitário — índice pior que o da Nigéria, por exemplo, onde 25% dos moradores do campo são atendidos com serviços adequados de saneamento. Os dados nacionais constam do mais recente relatório de monitoramento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), que foram comparados com as estatísticas oficiais de outras nações pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). 
Continue lendo matéria do Correio Braziliense --------->

sábado, 3 de abril de 2010

FHC x Lula: a diferença do debate para discurso de porta de fábrica

Em evento realizado no Centro Maria Antônia, em São Paulo, o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, lançou o livro "Relembrando o que Escrevi" e conversou com intelectuais sobre o Brasil. O registro é da TV Estadão, no Aliás, Debate.

Assista e divulgue. Você vai sentir saudades dos tempos em que o país era presidido por um verdadeiro estadista. Não é discurso de porta de fábrica. É um debate de idéias por quem entende de um tema chamado Brasil. Assistindo, você irá reconhecer que o único grande feito do governo Lula foi manter a política econômica do governo FHC. No mais, é um fracasso total que ele tenta convencer a todos com seu ufanismo para descaracterizar a incompetência do governo mais corrupto da história do país.

FHC - parte 01


FHC - parte 02






sexta-feira, 2 de abril de 2010

Dívida pública no governo Lula cresceu R$ 1,36 trilhão

O economista Sérgio Gobetti acaba de lançar um blog para deater temas relacionados à política econômica e às finanças públicas brasileiras.
No primeiro post faz revelações que a grande mídia nem pisca em publicar porque contraria as ordens do chefe de propaganda do governo petista. Através dela, você jamais faz saber fatos como os narrados pelo ecnomista.
Sobre a dívida interna, ele afirma:

- Os dados do BC mostram que a dívida pública interna cresceu de R$ 506 bilhões em 2001 para R$ 1,86 trilhão em 2009. A expansão da dívida foi, portanto, de R$ 1,36 trilhão.

Comentando o déficit nominal do setor público:

- Qual foi, no mesmo período o déficit nominal do setor público, ou seja, o déficit total, incluindo o custo dos juros? De acordo com o mesmo BC, o déficit foi de R$ 619 bilhões, ou seja, menos da metade da expansão nominal da dívida interna (lembrando que parte dos juros embutidos nos R$ 619 bilhões não se deve também ao componente fiscal).

E nesse ele revela um baita prejuízo:

- O próprio BC explicita em seus balanços o custo de manutenção das reservas desde 2003. Este blogueiro teve o trabalho de abrir um por um dos balanços e eis qual resultado encontra: R$ 175 bilhões de prejuízo acumulado desde 2003 por conta das reservas cambiais.

Acesse o blog do economista Sérgio Gobetti

Se vivo fosse, Cristo teria paixão da nossa gente

Essa igreja católica apostólica romana é uma das maiores fraudes desse planeta. Há décadas os padrecos dessa seita abusam de crianças inocentes com a prática dos mais covardes de todos os crimes que é a sedução pelo uso da autoridade. Para tudo esses criminosos têm uma teologia. Aliás, criaram essa tal de teologia para explicar os "mistérios" ou mentiras que eles inventam para manter o povo inocente sob seu julgo.
Nesse caso dos padrecos criminosos, verdadeiros assassinados e responsáveis pelos crimes que suas vítimas irão praticar um dia, foi "inventado" um tal documento que é conhecido como Crimen Sollicitationis, emitido por Roma em 1962, no qual se assegura que os abusos pedófilos estão protegidos pelo "segredo do Santo Ofício". Que "segredo do Santo Ofício" é esse, ó meo? Isso se chama crime, formação de quadrilha, bandidos da pior espécie que a raça humana conhece. "Segredo do Santo Ofício", uma ova. São criminosos e devem pagar indo para a cadeia. Não adianta vir esse papa e pedir desculpas que ninguém aceita não. Queremos justiça, isso sim. Esse papa que está aí, quando era cardeal, acobertou dezenas de pedófilos, de criminosos e é culpado como qualquer um deles. Esses padrecos criminosos não podem continuar sendo protegidos por uma batina. Temos que fazer justiça e tirar suas batinas e deixá-los nus com os presos comuns para eles sentirem na carne o que suas vítimas inocentes sentiram. Bandidos! E essa seita que só serve para realizar festas de casamento, deveria se mancar e entender que a sexualidade é uma energia super poderosa que quando mal utilizada transforma pessoas comuns em criminosos da pior espécie. Todo mundo sabe que os padrecos quando não são homossexuais ou heterossexuais, são pedófilos que abusam de crianças inocentes e indefesas. Ou essa seita acredita que o povo acredita que seus membros não fazem sexo? Tomem semancol. Não estamos mais na idade média. Bandidos! Criminosos!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

A grande mentira de 1º de abril do governo petista

Reportagem do Estadão Online exibe a manchete:
Programa de Saúde da Família já atende mais da metade da população

Na verdade é a grande mentira deste 1º de abril plantada pela propaganda nazista do governo do PT. É uma grande fraude. Manda esses caras pegar um avião e visitar apenas as capitais do nordeste para que eles tomem conhecimento da miséria que é o atendimento da saúde neste país. Se continuar assim vai faltar pau para a cara desses elementos. Veja outro detalhe da notícia:

Balanço. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2008, do IBGE, mostram crescimento contínuo do PSF desde a sua criação, há 16 anos. A Região Nordeste é a mais beneficiada do País, com 67,7% dos moradores cadastrados.
A cobertura do Programa Saúde da Família (PSF) ultrapassou, em 2008, 50% da população brasileira, revela o Suplemento Saúde da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Saúde 2008), divulgado ontem, no Rio, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o levantamento, 96,5 milhões de pessoas viviam nos 27,4 milhões de domicílios cadastrados no PSF no período de coleta dos dados. O número está próximo da meta de 100 milhões de brasileiros proposta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no início de seu governo.



Leia íntegra aqui

PAC 2 - uma grande mentira para enganar bobos

O PAC 2 é da Petrobras
Uma característica do atual governo é realizar grandes comícios políticos quando lança os seus programas. Foi assim com o PAC 1, com o Pré-Sal e agora com o PAC 2. Só que agora, com o PAC 2, ocorreu um grande exagero e o evento de lançamento mostrou um Programa que nada mais é que uma peça de campanha. Vamos aos números.

O total de investimentos é de R$ 1,59 trilhões e o da parte referente à energia R$ 1,09 trilhões. Ou seja, 70% do total do PAC 2 é do setor de energia. Dos R$ 1,09 trilhões, R$ 879,2 bilhões são petróleo e gás natural, melhor dizendo Petrobras, e R$ 116,2 bilhões são energia elétrica. Se olharmos os números para o período 2011-2014, o total do PAC 2 passa a ser de R$ 958,9 bilhões e o setor de energia de R$ 465,5 bilhões. O petróleo e gás natural serão de R$ 285,8 bilhões e a energia elétrica R$ 93,3 bilhões. A partir de 2014 sobra R$ 631,6 bilhões e desse total, 98% pertencem ao setor de energia, R$ 593,4 bilhões petróleo e gás natural e R$ 22,9 bilhões energia elétrica. Conclusão, o PAC 2, como o PAC 1, é o PAC da energia e é o PAC da Petrobras.
O governo pegou uma carona nos investimentos da Petrobras no Pré-Sal e descaradamente superdimensionou os números do PAC 2. Todos nós sabemos que esse volume de investimento do PAC 2 não será realizado e está sendo usado para tentar eleger a candidata do governo. Acho que o governo, ao lançar o PAC 2, está desprezando a inteligência do eleitor brasileiro.

Visão de Mercado
Blog do Adriano Pires - Globo Online

quarta-feira, 31 de março de 2010

“CUIDADO, POLÍCIA MILITAR! ELES QUEREM UM CADÁVER!”

Sob o controle do PT e da CUT, 40 sindicatos pretendem levar hoje o caos às ruas de São Paulo num suposto protesto do funcionalismo público contra a política salarial do governo do estado. A Palas Athena do movimento é Bebel, a presidente da Apeoesp, sindicato dos professores da rede oficial de ensino, que comanda uma greve-fantasma. Na quinta-feira passada, esta isenta Deusa da Sabedoria dividia o palanque com a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. Ambas estavam fazendo campanha eleitoral num outro sindicato, o dos Metalúrgicos do ABC, o que é proibido. A convocação de hoje é inequivocamente do PT, como José Dirceu deixa claro em seu blog (ver post de ontem). Classifiquei o protesto de uma afronta à democracia. Por quê?

Continue lendo Reinaldo Azevedo --------->

terça-feira, 30 de março de 2010

Lula, você é um vigarista!

O autor desta carta ao Lula é um economista e empresário bem sucedido de São Leopoldo. É um tipo que foge à regra, já que a maioria dos empresários são oportunistas, aplaudindo o governo em tudo, enquanto puderem usufruir daquilo que o poder lhes oferece. 
Delmar Philippsen não é político, nem candidato a qualquer cargo eletivo. É apenas mais um brasileiro indignado com a realidade brasileira sob a batuta de Lula.
To: protocolo@planalto.gov.br 
Sent: Thursday, March 11, 2010 4:57 PM
Subject: Lula, você é um vigarista!

Lula,
Não lhe dispensarei o tratamento de senhoria, muito menos de excelência, porque não reconheço em você autoridade intelectual nem moral para ser meu presidente. 
Sou um cidadão simples, com 62 anos de idade, revoltado com as bandalheiras, desmandos e roubalheiras patrocinadas pelo seu governo e aliados. Não sou filiado a nenhum partido político nem tenho pretensões de concorrer a qualquer cargo público. Sou um brasileiro indignado que se rebela por perceber que este país não oferecerá aos meus filhos e netos um lugar decente para viver. Hoje, eu sinto vergonha de ser brasileiro por ver meu país ter um governo e aliados tão desonestos, tão sem escrúpulos, tão mentirosos e tão corruptos. Tenho certeza que, conhecendo os métodos praticados pela bandidagem que o cerca, estou colocando em risco minha integridade física, quem sabe minha vida. Mas só covardes aceitam se submeter a governos canalhas e corruptos como o seu.
Usarei o mesmo linguajar rasteiro que você sempre usou e que ainda utiliza hoje para se referir aos adversários políticos do presente, pois os do passado, de "bandidos" viraram "mocinhos". Dito isto, vamos ao que interessa. Tenho certeza que milhões de brasileiros gostariam de lhe dizer a mesma coisa.

Quero dizer que não lhe devo nenhum respeito, pois um presidente que fala o que quer, ouve o que não quer. Um presidente que classifica de idiota quem discorda das suas políticas populistas que estão transformando o Brasil num país de vagabundos, que usa palavrões e termos chulos sem nenhum constrangimento, que se ufana de ter estudado pouco, não falar outro idioma e ter se tonado presidente e, com isto, indiretamente, induzir a população a crer que não é preciso estudar nem trabalhar para vencer na vida, não merece meu respeito. 
Um presidente que rebaixou a instituição Presidência da República e as instituições políticas aos níveis mais baixos jamais vistos, não merece meu respeito. Quem se aliou à escória da política brasileira, de quem dizia cobras e lagartos no passado, não merece meu respeito. Um presidente que agride e desrespeita os políticos da oposição e, indiretamente, seus eleitores, como você tem desrespeitado sistematicamente, não merece meu respeito. Um presidente cujo partido tomou de assalto a máquina pública com o único objetivo de agradar os seus companheiros militantes, não merece meu respeito. Um presidente de um partido que passou 25 anos se vendendo como o paradigma e o paladino da moralidade e da ética na política e que, uma vez chegando ao poder, se mostrou o governo mais corrupto e mais mentiroso que o país já teve (além de dizer que no passado fazia bravatas), não merece meu respeito.
Um presidente que procura jogar brasileiros contra brasileiros, estimulando o ódio entre as pessoas, que menospreza e ofende aqueles que são mais bem sucedidos intelectualmente ou financeiramente como se fosse deles a culpa pelo infortúnio dos menos favorecidos, não merece meu respeito. Esquece que , na maioria das vezes, aqueles conquistaram seu lugar ao sol com muito estudo, trabalho e dedicação, enquanto os últimos, também na maioria das vezes, preferiram levar uma vida sem esforço ou ficaram parasitando os trabalhadores em algum sindicato.

1. Você é um demagogo, mentiroso, sem caráter, além de corrupto. Você não tem vergonha na cara. Dizer que nunca sabe nada sobre as maracutaias do seu governo e do seu partido, é a maior mentira já aplicada neste país. Não é José Dirceu o chefe da quadrilha, é você. Não sou eu que o acusa de ladrão. São ex-companheiros seus. Ou você nega as acusações que lhe fizeram fundadores do PT os ex-petistas Paulo de Tarso Venceslau - ex-secretário da Fazenda sobre a roubalheira na prefeitura de São José dos Campos, e Cezar Benjamim, coordenador das duas primeiras campanhas do PT à presidência da república, sobre o roubo de recursos do FAT? Você nega? Se fosse mentira, porque você não os processou? Por que você não processou Frei Beto que se afastou enojado do que viu?

2. Quando ocorreram as enchentes catastróficas em S. Catarina, você apareceu lá quantos dias depois? 10, 15? Todas as vítimas já receberam o auxílio que lhes foi prometido? 
- Quando ocorreram os deslizamentos em Angra dos Reis você nem apareceu por lá. Ou apareceu? Quantos dias depois?
- Quando acorreu o acidente com o avião da TAM no aeroporto de Congonhas, você apareceu lá?
1. Agora, para aparecer para mídia internacional, você se apressou e dois dias após o terremoto no Chile já estava lá.

3. Outras atitudes canalhas: enquanto muitos estados e municípios necessitam de ajuda financeira para resolver seus problemas, seu governo cria dificuldades para auxiliá-los pelo simples fato dos governantes serem de oposição. Levantamentos mostram que a maior parte dos recursos liberada pelo seu governo foi para prefeituras administradas pelo PT.
Além disto, há falta de hospitais, escolas, presídios, condições dignas de trabalho na área de saúde, a segurança é um caos, o tráfico de drogas nunca se expandiu tanto, e tantos outros desmandos e descasos. Os aposentados veem a cada ano o seu rendimento diminuir. 
Entretanto, você ordena que o BNDES financie o genocida do Fidel, o cocaleiro do Morales, o louco do Chávez. Quantos bilhões de dólares foram emprestados? 1, 2 ou mais?
E o perdão das dívidas com o Brasil contraídas por republiquetas bananeiras governadas (a maioria) por ditadores, genocidas e corruptos? Foram quantos milhões de dólares? 800 milhões?
Tudo isto é um escárnio com a população brasileira. 
E o que dizer sobre a declarada intenção da compra de 36 caças Rafale pelo mesmo preço que a Índia pagará por 126, conforme noticiado? Ou por preço bem superior aos oferecidos pelos Estados Unidos e Suécia? Dizer que é por questões estratégicas? Tenha dó! Não julgue todos os brasileiros idiotas como é a maioria dos seus eleitores.

4. E o aparelhamento do Estado por petistas? Não há nenhuma preocupação com o inchaço da máquina pública, desde que isto proporcione à "cumpanherada" um estilo de vida que sempre condenaram. Hoje, a maioria dos petistas aboletados em ministérios e estatais formam uma nova classe: a dos burgueses do capital alheio

5. Por que foi barrada a CPI da Petrobrás? Medo de que seja descoberto o maior desvio de dinheiro público jamais visto no país?

6. Quando os boxeadores cubanos requereram asilo político ao Brasil durante os jogos do Pan, você agiu rápido: mandou prendê-los e deportá-los no dia seguinte para Cuba num avião cedido por Chávez, para agradar seu ídolo Fidel. Diga-se que a concessão de asilo político é uma das mais dignas e respeitáveis ações internacionais que um governo democrático pode e deve exercer, principalmente quando o pleiteador do asilo quer fugir de uma ditadura.
Por outro lado, certamente, você concederá refúgio a um criminoso frio e cruel, numa afronta ao povo, ao Governo e ao Judiciário italianos.
E o que dizer sobre as frases pronunciadas por você a respeito do dissidente cubano? Que o infeliz morreu porque parou de comer!!. É um deboche! Ele preferiu morrer a viver sob uma ditadura, estúpido!! Afirmar que se tornou comum dizerem que lhe mandam cartas, mas que as guardam para si, e que é preciso protocolá-las, é de uma safadeza inaceitável. Pois eu estou protocolando esta minha manifestação de revolta e indignação. Quero ver se os seus assessores a farão chegar ao destino. Quem não quis receber os portadores da carta dos dissidentes cubanos foram funcionários do megalonanico Celso Amorim. Precisava carta, se a imprensa mundial noticiou repetidamente que o Zapatta estava há semanas em greve de fome? Precisava? Por que você não telefonou para seu amigo Fidel e intercedeu pela liberdade do infeliz? E o caso mais recente: você pergunta o que seria do Brasil se os bandidos de S. Paulo resolvessem fazer greve de fome para serem libertados. Comparar dissidentes cubanos, cujo "crime" é o de discordar da ditadura castrista, com bandidos e criminosos comuns do Brasil, é uma afronta. É julgar todos os brasileiros como se fossem imbecis. De forma cínica e desumana, o seu governo não votou a favor da condenação, na ONU, do genocida ditador do Sudão, que matou mais de 300.000 compatriotas em Darfur. Governantes que se dizem defensores da democracia, mas que se aliam a ditadores, genocidas e violadores dos direitos humanos, não passam de patifes e pessoas sem caráter. Dizem uma coisa e fazem outra. 

7. E o circo promovido com relação a Honduras? Você e seus áulicos Marco Aurélio Garcia e Celso Amorim envergonham o Brasil. Insistir que quem deu um golpe foram os militares hondurenhos, é de uma desonestidade monumental. A verdade é que o fanfarrão do Zelaya quis violar a Constituição daquele país. No Brasil, os seus capangas seguidamente tentam alterar a Constituição para amordaçar o Legislativo, o Judiciário e a imprensa. 

8. Por que você não assume que o PT é sócio de traficantes de drogas? Ou o PT não é sócio das FARC na mesma organização narco-terrorista que é o Foro de São Paulo? Desminta que você e Marco Aurélio Garcia assinaram a ata de fundação do Foro de São Paulo, junto com as FARC e outras organizações esquerdistas, comunistas e terroristas, no início dos anos 1990, logo que caiu o Muro de Berlim. 

9. E as mentiras escandalosas sobre o PAC. A farsa foi desmascarada há muito tempo pela oposição e num editorial do Estadão. Não bastasse incluir obras construídas e financiadas por estados, municípios e empresas privadas, agora, conforme denuncia a Folha, dados sobre as obras do PAC são fraudados.
Aliás, a dissimulação, a mentira, a calúnia, a injúria e a difamação, são os instrumentos preferidos pela maioria dos petistas para fazer política e atingir seus adversários. Veja o que fizeram contra o ex-presidente FHC, sua esposa Da. Ruth, contra o então candidato Serra (quando candidato ao governo de São Paulo), contra o Eduardo Jorge e tantos outros políticos. 
Quando o governador José Serra apresenta uma maquete de uma obra que pretende licitar e construir (uma ponte ligando Santos à Guarujá) você, de forma mentirosa e canalha, diz nas TVs "que já estão inaugurando até maquete"! Que falta de caráter! Que vigarice! 
Nem pessoas comuns escapam incólumes à fúria de calúnias e difamações, quando simplesmente se posicionam contra as bandalheiras de seu governo ou, - que pecado mortal! - não são petistas. 

Explique todas estas canalhices, grande líder mundial. Líder só para gente como você ou desinformados, ou idiotas ou corruptos, que não sabem onde foram cair a partir de 2003: nas mãos de um bando de sindicalistas parasitas, ou oportunistas, guerrilheiros, assaltantes de bancos, comunistas recalcados e corruptos. O leque é bastante amplo para escolher em que categoria cada um se enquadra.
Líder para uma maioria absoluta de jornalistas cooptados sabe-se lá por quais motivos e meios. 
Você está transformando o Brasil numa republiqueta vagabunda, em vez de um país em que a ética, a honestidade, o respeito à honra das pessoas e o amor à pátria, à verdade e à liberdade sejam os alicerces em que deve se sustentar uma grande Nação. Você está acabando com a dignidade das pessoas. Não basta que as pessoas tenham o que comer. Elas precisam também de um alimento para a sua alma, o seu espírito, para que possam realmente ter uma consciência de civismo, de patriotismo e de nacionalidade. E este alimento é a dignidade moral. 
Se a comunidade internacional soubesse verdadeiramente o que é o governo Lula, jamais faria o juízo que faz a seu respeito.

Se Deus quiser, o povo brasileiro se dará conta do embuste que é o seu governo e dispensará para sempre esta corja que o cerca e que hoje está no poder. A não ser que a maioria seja de desinformados, idiotas, ignorantes ou corruptos.

Sem nenhum respeito e admiração.

Delmar Philippsen

segunda-feira, 29 de março de 2010

O LIVRO PROIBIDO sobre as falcatruas de Lula


O jornalista Ivo Patarra levou 'O Chefe' a duas editoras, que recusaram a publicação do livro. Com a recusa, o jornalista resolveu colocar na internet à disposição de todos, por considerar importante a sua leitura e para que os brasileiros conheçam de fato quem é o presidente que os governa.
O livro sobre as falcatruas do Lula, que foi proibido, está disponível para leitura na Internet. 

LEIAM E DIVULGUEM!!! ... O livro que compila todos os escândalos do desastroso governo Lula, não conseguiu ser publicado!!! Teve sua publicação negada. 


Saúde indígena: negócio milionário para ONGs petistas

A medida provisória, do presidente Lula, que transfere da Funasa para uma nova secretaria do Ministério da Saúde o atendimento à saúde dos indígenas, foi uma exigência de um grupo de 61 ONGs (organizações não-governamentais) controladas por petistas. Essas ONGs foram excluídas da Funasa após aplicarem um “tombo” de R$ 45 milhões de recursos públicos de cuja aplicação não prestaram contas.
As ONGs petistas, que perseguem dinheiro público, estão de olho no orçamento anual de R$ 400 milhões para atenção à saúde indígena.
Além do gordo orçamento, as ONGs receberão uma grande estrutura, com 690 veículos, aviões, 26 casas de apoio e muitos cargos.
As ONGs “indigenistas” queriam a nova secretaria para o PT porque tanto o Ministério da Saúde quanto a Funasa são territórios do PMDB. O médico Antonio Alves, que não tira da cabeça o sonho de ser ministro da Saúde, foi escolhido pelo PT para chefiar a nova secretaria.
Fonte: jornalista Cláudio Humberto

Sindicalistas ligados ao PT queimam livros em praça pública


“Estamos aqui para quebrar a espinha dorsal desse partido (PSDB) e desse governador”, Bebel Fahrenheit, presidente do sindicato dos professores de São Paulo, que promoveu a queima de livros uma prática nazista e comunista. Esse é o PT que mostra a sua cara ante o fato irreversível que é a sua derrota nas eleições em outubro. O medo é mostrar a sujeira que foi escondida debaixo dos tapetes nestes oito anos.

domingo, 28 de março de 2010

Deputado Reinhold Stephanes Jr. sentou a lenha no PT, em José Dirceu e na candidata do PT, Dilma Rousseff



SUBJORNALISMO, PESQUISISMO E VERGONHA: O COMBINADO É QUE A CANDIDATURA DE SERRA SERIA ASSASSINADA ONTEM. DEU ERRADO! ELE AINDA PODERIA VENCER NO PRIMEIRO TURNO!!!

Os SEDIZENTES analistas políticos dedicam-se a um verdadeiro espetáculo de tolices, desculpas esfarrapadas, teorias tiradas do bolso do colete — se ainda se usasse colete — para justificar a frustração com a recuperação de José Serra no Datafolha. Segundo pesquisa divulgada ontem, ele tem 36% das intenções de votos, contra 27% de Dilma. Ela oscilou um ponto para baixo, e ele cresceu 4 em relação à pesquisa de um mês atrás. A diferença, que era de quatro pontos, agora é de 9. No segundo turno, ele saltou de 45% para 48%, e ela oscilou dois pontos para baixo: de 41% para 39%.
Continue lendo Reinaldo Azevedo ----------->

Ministros candidatos aumentam em 110% liberação de verbas a seus Estados

Agenda de integrantes do 1º escalão, que deixarão o governo nesta semana, mostra ritmo de campanha, como é o caso de Patrus Ananias, que visitou 14 cidades de Minas em março, e Geddel Vieira, que entregou R$ 142,4 milhões em convênios à Bahia.
Os ministros que ao longo desta semana vão deixar o governo para se candidatar nas eleições de outubro próximo estão em campanha faz tempo. A prova está nas agendas, que revelam uma série de frenéticas viagens para as bases eleitorais, e no dinheiro liberado nos últimos 13 meses.
Juntos, sete dos 11 ministros que vão se desincompatibilizar dos cargos aumentaram em 110,6% a liberação de dinheiro dos convênios para os seus Estados de origem nos últimos 13 meses. O ministro Patrus Ananias, do Desenvolvimento Social, chegou a visitar em março 14 cidades em Minas Gerais. Continue lendo reportagem do Estadão Online --------->

Serra e Dilma empatam na base lulista, aponta Datafolha

O presidente Lula não consegue transferir sua popularidade recorde para a eleição do sucessor presidencial. É o que indica a pesquisa Datafolha publicada neste domingo na Folha (a íntegra da reportagem está disponível para assinantes do UOL e do jornal).

De acordo com os dados, José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) empatam nas intenções de voto entre os que avaliam o atual governo de Lula como ótimo ou bom: 32% a 33%.

Ciro Gomes (PSB) recebe 11% dos votos dos eleitores que aprovam Lula, e Marina Silva (PV), 7%. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. 
Continue lendo matéria da Folha Online ----------->

A cubana Yoani poderá vir ao Brasil, presidente?

Primeiro levaram os jornalistas. Mas não me importei com isso. Eu não era jornalista. Em seguida levaram alguns estudantes. Mas não me importei com isso. Eu também não era estudante. Depois prenderam os empresários. Mas não me importei com isso. Porque eu não sou empresário. Depois agarraram uns intelectuais, cineastas, compositores, blogueiros. Mas, como tenho meu emprego, também não me importei. Agora estão me levando. Mas já é tarde. Como não me importei com ninguém, ninguém se importa comigo. 
Continue lendo Ruth de Aquino na Época ------------>

sábado, 27 de março de 2010

Serra abre 9 pontos sobre Dilma e se isola na frente


O pré-candidato à Presidência do PSDB, José Serra, abriu nove pontos de vantagem sobre Dilma Rousseff (PT), mostra pesquisa Datafolha publicada na edição deste sábado da Folha (íntegra disponível somente para assinantes do jornal ou do UOL). O tucano tem 36% e a petista 27% das intenções de voto.
Na pesquisa realizada em fevereiro, Serra tinha 32% e Dilma 28%.
Ciro Gomes (PSB) ficou com 11% (tinha 12% em fevereiro). Marina Silva (PV) está estacionada e manteve os 8% obtidos no mês passado.
Em um eventual segundo turno, o tucano venceria a petista por 48% contra 39%.
A pesquisa, registrada sob o número 6617/2010, foi realizada nos dias 25 e 26 com 4.158 eleitores. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Ao que parece o Datafolha entendeu que pesquisa fajuta não consegue enganar ninguém. Uma candidata debaixo de uma saraivada de denúncias e outros fatos negativos subir nas pesquisas não engana ninguém, nem que Vaccari tussa.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Brasil é o país mais desigual da América Latina

Aos poucos as mentiras que são bandeiras do governo Lula, do PT e da campanha da Dilma vão sendo desmascaradas. Repetida exaustivamente em comícios de inaugurações oficiais e na propaganda oficial do governo e do PT, que o governo Lula diminuiu de forma extraordinária os índices de pobreza no país, acaba de ser desmentida através de relatório divulgado pela ONU-Habitat (Programa de Assentamentos Humanos da ONU). O relatório aponta o Brasil como o país mais desigual da América Latina. Sem fazer nenhuma propaganda extraordinária, apenas trabalhando, como deve ser a missão de qualquer governo, os países menos desiguais da região são Nicarágua, Panamá e Paraguai. Até a Venezuela do Chávez está à frente do Brasil. O documento que desmente categoricamente Lula e Dilma, divulgado durante o quinto Fórum Urbano Mundial da ONU, diz ainda que os 20% latino-americanos mais ricos concentram 56,9% da riqueza da região e os 20% mais pobres recebem apenas 3,5% da renda. É mais uma farsa petista. É mais uma mentira de um governo que faz piada de uma multa aplicada por um tribunal superior. O governo Lula é uma piada. Não pode ser levado a sério.

Dilmês: as metáforas de uma candidata sem discurso

Discurso sobre o Nada: Dilma pede socorro a Ana de Baiúca

O jornalista Celso Arnaldo acompanhou a performance de Dilma Rousseff na abertura do 5º Fórum Urbano Mundial (ONU-Habitat), realizado no Rio. Não perca o relato do grande caçador de cretinices. Volto no fim.

Dilma Rousseff, a mulher que comanda a maior revolução urbanística do mundo ─ na qual 65 mil casas mal e mal concluídas viram 1 milhão e já caminham para 2 milhões ─,  fez bonito. Demonstrou com grande clareza aos especialistas estrangeiros presentes as soluções brasileiras para o crescimento desordenado das grandes cidades. Ela inicia seu discurso de maneira triunfal:

“Para nós, do governo do presidente Lula, nós só concebemos…”

Há nós demais nessa proposta, mas ela vai desatá-los em seguida.

“Por isso, quando nós fizemos os nossos programas de investimento, dirigimos uma importância muito expressiva à questão da infraestrutura urbana e social”

Levou algum tempo para o tradutor perceber que a palavra “importância”, que Dilma repete pelo menos 20 vezes em cada discurso, nesse contexto significa soma em dinheiro.

“Nosso país, e eu acredito que todos esses países conviveram no século 20, foi o século da exclusão urbana, o século da segregação territorial”

Dilma apenas acredita, mas pode ter certeza: todos os países representados no Fórum conviveram no século 20 ─ porque nenhum deles foi extinto no século 20 ou nasceu no 21.

“Investimos algo em torno a 144 bilhões de dólares”

Esse “em torno a” deve ser a máquina onde o Lula perdeu o mindinho.

“Concordamos também com a senhora Ana de Baiúca de que nas cidades está uma parte expressiva da emissão de gases de efeito estufa e tamém (sic) de resíduos tóxicos”

Precisou a senhora Ana de Baiúca dizer isso para Dilma se convencer de que cidades produzem gases e resíduos tóxicos. Mas fica a dúvida: quem é Ana de Baiúca? No Google não tem.

“No que se refere aos gases de efeito estufa, nosso compromisso sistemático com o uso dos combustíveis renováveis, como forma de manutenção do nossos, dos nossos veículos leves no Brasil, basicamente do etanol, do uso preferencial nas nossas frotas tanto de… do uso do gás natural como também dos projetos que são aqueles que combinam eletricidade, o uso dos veículos elétricos com outras fontes de energia”

Ouvindo Dilma falar de energia, a gente compreende por que nossa matriz energética é tão límpida e clara.

“Acabou a ficção de que o mercado podia dar conta da construção de habitação pra população”

Se ela se chamasse Dilmão, seria uma rima mas nunca uma solução.

Graças a Celso Arnaldo (com a inestimável colaboração de Dilma Rousseff e Ana de Baiúca), a coluna vai ganhar o Prêmio Esso de Reportagem Urbanística. Tudo tem seu lado bom.

Transcrito de Veja.com - Coluna do Augusto Nunes

quarta-feira, 24 de março de 2010

A decepção internacional com Lula

Para Luiz Inácio Lula da Silva, os presos políticos cubanos são delinquentes como os piores criminosos encarcerados nas prisões do Brasil. Lula adotou, cruelmente, o ponto de vista de seu amigo Fidel Castro. Para ele, pedir eleições democráticas, emprestar livros proibidos e escrever em jornais estrangeiros - os "delitos" cometidos pelos 75 dissidentes presos em 2003, condenados a até 28 anos - equivale a matar, roubar ou sequestrar. Para Lula, Oscar Elías Biscet, um médico negro sentenciado a 25 anos por defender os direitos humanos e se opor ao aborto, é apenas um criminoso empedernido. Dentro de seu curioso código moral, é compreensível a morte do preso político Orlando Zapata ou a possível morte de Guillermo Fariñas, em greve de fome para pedir a libertação de 26 presos políticos doentes. 

Os democratas cubanos não são os únicos decepcionados com o brasileiro. Na última etapa de seu governo, Lula está demolindo a boa imagem que desfrutou no começo. Recordo, há cerca de três anos, uma conversa que tive no Panamá com Jeb Bush, ex-governador da Flórida. Ele me disse que seu irmão George, então presidente dos EUA, tinha uma relação magnífica com Lula e estava convencido de que ele era um aliado leal. Isso me pareceu uma ingenuidade, mas não comentei a questão. 

Alguns dias atrás, um ex-embaixador americano, que prefere o anonimato, me disse exatamente o contrário: "Todos nos equivocamos com Lula. Ele é um inimigo contumaz do Ocidente e, muito especialmente, dos EUA, embora trate de dissimulá-lo". E, em seguida, com certa indignação, criticou a cumplicidade do Brasil com o Irã no tema das sanções pelo desenvolvimento de armas nucleares, o apoio permanente a Hugo Chávez e a irresponsabilidade com que manejou a crise de Honduras ao conceder asilo a Manuel Zelaya na embaixada em Tegucigalpa, violando as regras da diplomacia internacional. 

Na realidade, o comportamento de Lula não é surpreendente. Em 1990, quando o Muro de Berlim foi derrubado, o líder do Partido dos Trabalhadores apressou-se em criar o Fórum de São Paulo com Fidel Castro para coordenar a colaboração entre as forças violentas e antidemocráticas da América Latina. Ali estavam as guerrilhas das Farc e do ELN na Colômbia, partidos comunistas de outros tantos países, a FSLN da Nicarágua e o FMLN de El Salvador. Enquanto o mundo livre celebrava o desaparecimento da União Soviética e das ditaduras comunistas no Leste Europeu, Lula e Fidel recolhiam os escombros do marxismo violento para tratar de manter vigente o discurso político que conduziu a esse pesadelo, e estabeleciam uma cooperação internacional que substituísse a desvanecida liderança soviética na região. 

No Brasil, sujeito a uma realidade política que não pôde modificar, Lula comporta-se como um democrata moderno e não se afastou substancialmente das diretrizes econômicas traçadas por Fernando Henrique Cardoso, mas no terreno internacional, onde afloram suas verdadeiras inclinações, sua conduta é a de um revolucionário terceiro-mundista dos anos 60. 

De onde vem essa militância radical? A hipótese de um presidente latino-americano que o conhece bem, também decepcionado, aponta para sua ignorância: "Esse homem é de uma penosa fragilidade intelectual. Continua sendo um sindicalista preso à superstição da luta de classes. Não entende nenhum assunto complexo, carece de capacidade de fixar a atenção, tem lacunas culturais terríveis e por isso aceita a análise dos marxistas radicais que lhe explicaram a realidade como um combate entre bons e maus." Sua frase final, dita com tristeza, foi lapidar: "Parecia que Lula, com sua simpatia e pelo bom momento que seu país atravessa, converteria o Brasil na grande potência latino-americana. Falso. Ele destruiu essa possibilidade ao se alinhar com os Castro, Chávez e Ahmadinejad. Nenhum país sério confia mais no Brasil". Muito lamentável.

Carlos Alberto Montaner

terça-feira, 23 de março de 2010

Relatório do PAC contraria discurso de Lula no Rio em favor de Dilma

Análise feita pela ONG Contas Abertas sobre os números de execução do Programa de Aceleração do Crescimento indica que só 11,3% das obras foram concluídas desde 2007. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no entanto, voltou a alardear ontem a tese de que seu governo é recordista em investimentos em infraestrutura e saneamento. E de novo atacou os antecessores pela "pequenez" de não fazerem obras de poucos dividendos eleitorais.
Continue lendo reportagem do Estadão Online --------------->


Filho de Dirceu deixa prefeitura com show

Zeca Dirceu, filho de José Dirceu, prefeito de Cruzeiro do Oeste, no Paraná, prepara uma grande festa para a sua despedida do cargo. O ponto alto será um show animado pelo padre Reginaldo Manzotti - mais uma das várias celebridades religiosas no país. O desejo do filho de Dirceu é agradecer a Deus pelas graças alcançadas e mais de cinco anos de mandato e pedir proteção para novas missões.
Para quem não se lembra, Cruzeiro do Oeste/PR, administrada por Zeca, filho de José Dirceu, é bem próxima a Terra Roxa, uma cidade de 11 mil habitantes que ganhou em 2009 um prêmio de 22 milhões na Megasena e misteriosamente alguns dias depois o dinheiro correu solto em Cruzeiro do Oeste. Como coincidência não existe pela lei da estatística, Fraude fica com uma pulga atrás da orelha.

Para substituir filmes mentirosos do governo de todos do PT

Campanha veiculada na Inglaterra pela Transport Accidente Comission. 40% dos ingleses deixaram de usar drogas e beber menos em datas comemorativas. Fica a sugestão: substituir pelos filmezinhos mentirosos do governo de todos do PT. Salvar vidas pela educação.


Fraude explica as fraudes nas pesquisas

'Não é impossível imaginar que a Dilma ganhe no 1º turno', diz diretor do Vox Populi
Com a manchete acima o Estadão publica mais uma daquelas notícias tendenciosas encomendadas pelo chefe de propaganda do governo lulista. Só um completo imbecil para acreditar numa informação dessas. Nós últimos 40 dias o governo petista e a sua candidata estão debaixo de um cacete infernal:
- Caso Fernando Pimentel, coordenador da campanha de Dilma envolvido até o pescoço com o maior escândalo que este país tem notícia: o Mensalão do PT;
- Caso da Bancoop, envolvendo o tesoureiro da campanha de Dilma, Vaccari Neto, acusado de desviar para campanhas petistas mais de R$ 100 milhões;
- Caso do aluguel das casas da Dilma, mansões super luxuosas para abrigar o comitê central de sua campanha;
- A recusa do presidente Lula em apoiar a greve de fome do dissidente cubano e comparando-o a criminosos comuns de São Paulo;
- O vexame em Israel ao anunciar que trazia o vírus da paz e provocou a maior discórdia gerando protestos de altos membros do governo israelense.

Se esses "doutores" em estatística (muito mais para as suas economias) não sabem, tudo isso influencia o eleitor. Dilma não marcou nenhum gol, ao contrário só levou gols. Como justificar sua ascensão? Justifica-se apenas pelo fato de que essas pesquisas são uma fraude. E Fraude explica.
No final da matéria, acho que o repórter com dor de consciência, publicou esta informação que fala a verdade sobre esse Meira, do Vox Populi:

Meira foi questionado também pelo fato de o Vox Populi ter apontado, em 2006, vitória de Paulo Souto (então PFL) no primeiro turno, contra o petista Jaques Wagner, que acabou vencendo as eleições em segundo turno. "Às vezes você erra. Só que você nunca ouve um médico dizendo qual a margem de erro de uma operação de apendicite. O pessoal respondia que queria Paulo Souto, mas já estava pensando em mudar de idéia. Mas eu não estava perguntando para ele se ele queria mudar de idéia", justificou.

Aham...

(Leia íntegra aqui)