segunda-feira, 15 de março de 2010

Documentos sigilosos da CPI dos Correios provam envolvimento de Pimentel com Mensalão

Documentos inéditos guardados no cofre do Congresso Nacional podem desmontar definitivamente a versão petista de que não passa de pura ilação do Ministério Público Federal o envolvimento de Fernando Pimentel, coordenador da campanha presidencial da ministra Dilma Rousseff, com o Mensalão do PT. Extratos da quebra de sigilo telefônico levantados pela CPI dos Correios indicam as ligações entre Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte, e o publicitário Marcos Valério, um dos principais protagonistas do esquema de caixa 2 petista usado para a compra de apoio político no Parlamento. Depois que ISTOÉ divulgou o conteúdo do processo do Mensalão, que corre no Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-relator de movimentação financeira da CPI, deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), recorreu aos arquivos que ficaram nos notebooks dos parlamentares da CPI e descobriu ligações telefônicas de Valério para o gabinete de Pimentel na Prefeitura de Belo Horizonte. Na época, de acordo com o deputado, esses telefonemas não mereceram maior atenção mas, diante das revelações que estão no processo do STF, eles serão novamente analisados. “A quebra de sigilo feita pela CPI mostra que há uma relação direta de Marcos Valério com Fernando Pimentel e com a Câmara de Diretores Lojistas de BH (CDL), que fechou contratos com o prefeito”, acusa Fruet. “Vamos pedir acesso a todo o banco de dados da CPI dos Correios para aprofundar a investigação”, afirmou Fruet na quarta- feira 10, pouco antes de se dirigir ao gabinete do senador José Sarney (PMDB-AP) para solicitar toda documentação guardada nos arquivos.
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