domingo, 7 de março de 2010

Na Justiça, biógrafa do PT revela apego à ficção

O depoimento da escritora Denise Paraná no inquérito do mensalão do PT, obtido pela coluna, ajuda a entender a visão romanceada e engajada do seu livro “Lula, o Filho do Brasil”, cujo filme nele baseado, de tão improvável, fracassa nas bilheterias. Ela sustentou na 2ª Vara Federal Criminal de SP que o mensalão foi invenção da imprensa e diz que “nunca houve” aquele “patético episódio de dólares na cueca”.
A PF apreendeu dólares na cueca de um assessor de José Guimarães (PT-CE), irmão de José Genoino, outro biografado por Denise Paraná.
À Justiça, Denise Paraná elogiou José Genoino. Diz que seu salário de deputado (“R$ 16 mil”) faz dele alguém “quase de classe média baixa”
No depoimento, a escritora irritou o promotor ao acusar a imprensa de criar e omitir notícias para prejudicar o PT, sem citar fatos ou nomes. Na “viagem” à Justiça, Denise Paraná disse que “mensalão” foi uma expressão criada por “publicitário”. De fato: seu nome é Marcos Valério. (via Cláudio Humberto)

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