sábado, 6 de março de 2010

Tesoureiro da campanha de Dilma envolvido em escândalo de milhões

Na equipe da campanha da ministra candidata do PT, Dilma Rousseff, só tem artista. Se não bastasse o coordenador de sua campanha, o ex-prefeito Fernando Pimentel,  envolvido até o pescoço no escândalo do mensalão do PT, como operador de remessas ilegais de dólares para o exterior, outro petista, João Vaccari Neto, tesoureiro do PT e responsável pelas finanças da campanha de Dilma, teve a quebra do seu sigilo fiscal e bancário, pedida pelo promotor José Carlos Blat, do Ministério Público de São Paulo. João Vaccari Neto é ex-diretor financeiro e ex-presidente da Bancoop. Segundo reportagem da revista VEJA desta semana, o promotor analisou mais de 8.000 páginas de documentos do processo que envolve o desvio de recursos e concluiu que a direção da Bancoop movimentou R$ 31 milhões em cheques para a própria cooperativa. Esse tipo de movimentação é uma forma de não revelar o destino do dinheiro. VEJA informa ainda  que outros cheques, que totalizam R$ 10 milhões, foram para quatro dirigentes da cooperativa: o ex-presidente Luiz Eduardo Malheiro e os ex-diretores Alessandro Robson Bernardino, Marcelo Rinaldo e Tomas Edson Botelho Fraga --os três primeiros mortos em um acidente de carro em 2004 em Petrolina (PE). Eles eram donos da Germany Empreiteira, que prestava serviços à própria Bancoop.

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